Em todas as minhas palestras sobre o setor publico, costumo dar como exemplo um condomínio residencial, onde os moradores pagam mensalmente uma taxa de condomínio que são administradas por um Sindico (eleito em assembléia). A este Sindico cabe a obrigação de gerir o caixa do condominio. Para isso ele define em assembléias ou reuniões um destino apropriado para todos os gastos e demonstra mensalmente atraves de balacentes onde todos tem o direito de acesso e auditoria.

Se compararmos tudo isso ao Setor Publico, veremos que se trata da mesma coisa. Um prefeito, governador ou mesmo presidente, também e eleito pelo povo para gerir as finanças e a prestação de serviços públicos aos seus cidadãos. Ele também tem que zelar pelo destino do dinheiro e também e obrigado a prestar contas para aqueles que contribuíram. Se o Administrador Publico não promover a igualdade de condições, ele estará ferindo um dos princípios básicos da nossa Constituição, o DIREITO DE IGUALDADE . Sabemos que como cidadãos, todos nos temos a obrigação de contribuir, seja através do Imposto sobre a Renda, CPMF, IPTU, ISSQN, ICMS, IPI, IPVA, PIS, COFINS, etc, e sabemos que se não houver uma política justa, seremos prejudicados pelos maus pagadores. Se um ou vários não pagam, todo o processo de prestação de serviços será prejudicado, seja pela ineficiência ou ate pela ausência de serviços por falta de verba publica. Infelizmente vivemos num mundo onde existem os bons e os maus, e por isso precisamos de ações disciplinadoras, orientadoras, controladoras e punitivas para que não cometamos a injustiça social e fiscal. Todos os projetos e produtos que desenvolvo possuem todos estes requisitos. E preciso promover uma mudança drástica nos nossos costumes, o cidadão de bem não deve aceitar ser injustiçado em função dos maus pagadadores, e estes devem entender que atitudes de desrespeito como o seu semelhante deve ser punido sob a forma da Lei.